Saímos de Gonçalves logo após o almoço com destino a Carrancas. O objetivo era seguir até Caxambu, passar a noite e seguir até Carrancas passando por Cruzília e Minduri.
Infelizmente nossa pousada preferida em Caxambu, a pousada Canto do Sabiá não estava disponível pois a dona estava viajando... Então, optamos pela pousada Águas de Caxambu, que também aceitou nosso Cachorro Viajante.
Era uma pousada bem central, com cara de hotel, confortável, mas diferente do que estamos acostumados... A visão era bem diferente do que estávamos tendo em Gonçalves...
Essa é a Kissila! |
Oi, tudo bem Kíssila? Você vem sempre aqui? |
Aliás Toby Moon estava animado para fazer amizades...
Oi Jack, eu sou Toby Moon, O Cachorro Viajante |
Sem falar em uma garotinha muito especial chamada Ana Carla , que parou o Toby na rua , fez muito carinho nele e disse palavras lindas! AUbraço Ana Carla.
Depois de uma passeadinha rápida pelas ruas de Caxambu, pegamos estrada, mas com uma pequena alteração de roteiro... Precisamos voltar até São Lourenço para ir até uma agência bancária.
Bem, vamos ver, aumentamos uns 60km no roteiro! |
Zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz |
Chegando em São Lourenço, estávamos procurando uma agência do nosso banco, quando vimos este pequeno andando pela calçada...
Não tivemos dúvida, demos a volta e começamos a segui-lo, afinal, o que são alguns minutos de atraso em uma viagem não é mesmo? O que importa são as histórias!!!
Ele andou... andou... Ficamos imaginando o que estava carregando naquela sacola? Para quem estaria levando aquela encomenda?
Ei amigo, tô curioso... o que você está levando aí? |
O pequeno andou por vários quarteirões, um homem até tentou tirar (por brincadeira) a sacola de sua boca, ele desviou, e seguiu seu caminho, e nós ali... na cola...
Até que ele largou a sacola perto de um poste... tomou um pouco de água, e foi embora.
Logo veio o destinatário da encomenda, abriu a sacola e se deliciou com uma marmita de comida. Solidariedade animal! Lembram da história da Lilica?
Depois desta linda história, seguimos nosso roteiro.
Uma passadinha para conhecer Cruzília.
O mirante é conhecido como Santuário da Santa Cruz e faz parte do turismo religioso da cidade. Para os católicos quem caminhar até o Santuário em clima de oração, atinge a indulgência plenária (perdão dos pecados).
Uma pena! Um lugar que, independente da religião, deveria inspirar a espiritualidade, tem uma energia questionável.
Mas, enfim, seguimos viagem...
..e vimos uma cena que parecia, no mínimo de uns 30 anos atrás... Um grupo de crianças soltando um papagaio ao lado de uma Variant amarela... Bela cena!! Por um momento viajamos no tempo.
Depois de viajar no tempo, voltamos para 2013 e chegamos em Minduri.
Fomos recebidos de braços abertos! |
Aconteceu algo muito engraçado na estação de Minduri, bem na hora de tirar a foto, uma máquina de trem que estava próxima apitou, e as orelhinhas do Toby ficaram assim!
Quietinha ficou longe da modernidade por muitos anos.
Em Minduri persistem resquícios do antigo, do velho; daquilo que era do tempo de nossas avós...Casas antigas, vistosas, importantes....na rua central. Velhos costumes... superstições... saci, mula-sem-cabeça... .A Matriz, imponente, altiva...
E o tempo foi passando: “levou os velhos preconceitos de cor, de classe e de família...”.
Em nossa cidade tudo é belo: a serra, os vales, as matas, as cachoeiras, as nascentes, os riachos, as noites frias e nevoentas de julho, o pôr do sol e o nascer da lua.
Em todo lugar e circunstância sempre haverá a fala mansa, a cerveja gelada, a falsa intimidade mineira e a cana caiana (branquinha, sol, aguardente, engasga gato, marvada, abrideira, água-benta, moça-branca, meu consolo).
Descrever os encantos de nossa terra; Portal do Ecoturismo, é impossível, melhor conhecê-la. "
Já estava escurecendo quando chegamos em São Vicente de Minas, terra dos queijos finos.
Olha só o que encontramos no meio da estrada. Uma cobra cascavel vivinha da silva. É claro que ela continuou vivinha e seguimos caminho.
Enfim chegamos em Carrancas!
O trem tá vindo!!!! |
Minduri é uma pequena cidade, muito simpática. Quando fizemos o roteiro, o site da cidade nos chamou atenção pelas informações sobre a cultura local, nos deixando muito curiosos para conhecê-la. Mas o que realmente nos levou até Minduri foi este pequeno trecho do site na parte de turismo:
"Minduri começou a se espalhar aos pés da Serra da Mantiqueira, quando foi planejada para servir à estrada de ferro. E assim foi crescendo mineiramente por entre os vales e encostas.
Quietinha ficou longe da modernidade por muitos anos.
Em Minduri persistem resquícios do antigo, do velho; daquilo que era do tempo de nossas avós...Casas antigas, vistosas, importantes....na rua central. Velhos costumes... superstições... saci, mula-sem-cabeça... .A Matriz, imponente, altiva...
E o tempo foi passando: “levou os velhos preconceitos de cor, de classe e de família...”.
Em nossa cidade tudo é belo: a serra, os vales, as matas, as cachoeiras, as nascentes, os riachos, as noites frias e nevoentas de julho, o pôr do sol e o nascer da lua.
Em todo lugar e circunstância sempre haverá a fala mansa, a cerveja gelada, a falsa intimidade mineira e a cana caiana (branquinha, sol, aguardente, engasga gato, marvada, abrideira, água-benta, moça-branca, meu consolo).
Descrever os encantos de nossa terra; Portal do Ecoturismo, é impossível, melhor conhecê-la. "
Andando pela cidade, conseguimos perceber o amor do povo pela cidade. Tudo é muito limpo e bem cuidado.
E achamos um espetinho delicioso que nos salvou daquela fome de final de tarde!!!
Já estava escurecendo quando chegamos em São Vicente de Minas, terra dos queijos finos.
Pedimos algumas informações e nos deram duas opções:
Opção1 - 144 km de asfalto
Opção 2 - 40 km de estrada de chão - aquele espaço mais curto entre A e B...
Então, deveríamos escolher, o tempo daria quase o mesmo, porém estava escurecendo e os 40 km de estrada de chão seria uma aventura.
Decisão: o menor caminho entre A e B - AVENTURA! Nos certificamos que a estrada estava boa e "bora".
No início ficamos com um pouco de medo, mas com esta paisagem maravilhosa, logo percebemos que nossa decisão foi a melhor!
A placa nos ajudou a saber que estávamos no caminho certo... De repente, encontramos na estrada um caminhão bitrem. Paramos para perguntar como estava a estrada pela frente. O motorista do caminhão, o Renato, falou que a estrada estava boa, mas pra ele estava difícil pois o caminhão era muito grande e não tinha sido a melhor opção dele...
Pediu então um favor, ir até a Fazenda Serra das Bicas, alguns quilômetros à frente e avisar seus amigos para não pegar esta estrada, pois estavam pensando em sair pela manhã. Ok, daremos o recado! Andamos por mais alguns quilômetros e encontramos... mais um caminhão. Paramos. Era o amigo do Renato. Ué...vocês não iriam sair amanhã?
Como vocês sabem? disse ele. Bem, o Renato pediu para avisar vocês para não vir por aqui... Decidiram sair naquela mesmo noite mesmo, logo após o Renato. E ele pediu mais um favor... O caminhão que vem logo atrás é maior, se ele não conseguir passar o mata-burro, avise que voltaremos para pegá-lo... Ok! Daremos o recado! Bem, o terceiro motorista não parou, mas estava tudo bem com ele, passou sem problemas.
Continuamos nosso caminho, os caminhões acabaram, mas as surpresas não...
Olha só o que encontramos no meio da estrada. Uma cobra cascavel vivinha da silva. É claro que ela continuou vivinha e seguimos caminho.
Enfim chegamos em Carrancas!
Na próxima postagem, vocês irão conhecer esta maravilhosa cidade!
Até mais! |
Muito bacana !!! Abraços !!!
ResponderExcluirValeu Carlos Drexler!!!!
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluiradorei novamente!
ResponderExcluireita jeitinho bão de escrevê siô...
Brigaduuuuuuuu!
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